domingo, 28 de outubro de 2012

ARTIGO SOBRE AUTÓGRAFOS (Trabalho de Introdução a Economia)

HISTÓRIA DOS AUTÓGRAFOS
Um autógrafo refere-se a um manuscrito original de um autor. Na acepção mais comum e moderna, os autógrafos são as assinaturas de pessoas célebres, oferecidas como lembrança de um contato pessoal a admiradores. Em determinados países, como nos Estados Unidos da América, é comum o comércio de produtos autografados e dos próprios autógrafos.
Os autógrafos, em sua maioria, consistem nas assinaturas das pessoas célebres, sendo um escrito em algum documento que visa dar validade a ele ou identificar a sua autoria.

MERCADO

O autógrafo hoje em dia ainda é utilizado pelas celebridades como um modo de obter lucro, muitas vendem seus autógrafos para colecionadores e pessoas especializadas em trocas e vendas de autógrafos para compradores, fãs e colecionadores célebres, um grande exemplo de celebridade que lucrou com autógrafos é Joe Dimagio (ex-jogador de baseball do New York Yankees) onde ele pode lucrar mais com a venda de autógrafos do que em toda sua carreira como jogador entre outros.
Uma grande forma de se lucrar com autógrafos é a partir de leilões, onde artistas vendem itens raros autografados pelas celebridades que o usaram. Nos dias de hoje um dos autógrafos mais cobiçados de artistas vivos é o do ex-jogador de basquete Michael Jordan, por não ter distribuído muitos em sua carreira, podendo custas algumas centenas de dólar. Outra forma de celebridades lucrarem com autógrafos é o lançamentos de produtos limitados autografados pelos mesmos, que se depois de anos estiverem em perfeito estado acabam valendo até cinco vezes o preço original.

DINÂMICA

A dinâmica ocorreu através da propaganda (merchandising) sobre o produto e sua eventual venda. Atentamos aos níveis da demanda do mercado de acordo com o aumento ou com a diminuição do preço do produto, no caso, autógrafos.
Atentamos para a demanda durante cinco situações distintas, todas com preços diferentes e de lá tiramos nossas conclusões sobre a quantidade de interessados em adquirir os autógrafos.
O preço inicial dos autógrafos era de R$0,02, interessando a dois compradores. Como a procura foi baixa, resolvemos aumentar o preço, para evitar um eventual prejuízo, para R$0,03, onde o nosso número de interessados subiu para três. Com o aumento do número de interessados, acrescentamos R$0,01 a nosso preço, totalizando R$0,04, onde nossa demanda teve uma queda de 66% em relação ao preço anterior, atraindo apenas um comprador. Com a baixa venda e, mais uma vez, o medo de um provável prejuízo, elevamos o preço para R$0,05, onde a demanda permaneceu a mesma, com apenas um interessado.

Com a variação da demanda, construímos uma tabela e um gráfico que mostram os resultados das vendas.

TABELA COM OS DADOS DA CURVA DA DEMANDA



GRÁFICO COM A CURVA DA DEMANDA


OBS: PREÇO EM R$.
OBS 2: Dados analisados de acordo com a demanda da sala do 1º período de Ciências Ecônomicas do turno matutino, às 10h da manhã do dia 03/05/2012.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ARTIGO SOBRE ESFIRRAS (Trabalho de Introdução a Economia)

HISTÓRIA DA ESFIRRA
Conhecida como um prato típico árabe, a esfiha ou esfirra, foi desenvolvida na Síria e difundida pelo Líbano, e depois, para outros países de língua árabe e também no Ocidente. Sua massa tradicional é a mesma que a do pão, contudo, em decorrência da difusão do prato, a massa passou a ser preparada com outros ingredientes específicos de outras regiões. Em relação ao seu formato, a esfiha pode ser aberta (figura 1) ou fechada (figura 2). Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas. Depois de recheada, é assada ao forno.
A esfiha chegou ao Brasil com os imigrantes árabes (sírio-libaneses) entre os séculos XIX e XX e tornou-se extremamente popular.
(JORNAL ELETRÔNICO,
MERCADO
O brasileiro gastará, este ano de 2012, em média, até 30% de sua renda com alimentação fora de casa. Redes de franquia são as que mais investem nesse setor.
(GLOBO, 2012)
Em 2020, estima-se que este percentual chegará a 50%, e o setor de alimentação desponta como um dos segmentos mais garantidos de negócio. Comer fora de casa já deixou de ser uma ocasião especial para os brasileiros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atualmente neste ano de 2012, a população gasta 30% da receita destinada em alimentação familiar em refeições fora de seus lares. Nos Estados Unidos, este volume já atingiu 50%, fato que poderá ocorrer no Brasil em 2020.
Estes números se explicam pela ocorrência de alguns movimentos sociais e econômicos que se evidenciaram nas últimas décadas, como por exemplo, o ingresso da mulher no mercado de trabalho, e a elevação da massa salarial, tanto pelo aumento dos rendimentos, quanto pela expansão dos postos de emprego.
Por esta razão, os estabelecimentos comerciais que atuam nessa área, como padarias, lanchonetes, self-services, restaurantes e conveniências, estão se multiplicando em grande escala, o que resulta em um leque maior de opções para o consumidor. Vence a disputa pela preferência do cliente aquele que oferece o melhor custo/benefício, com qualidade e criatividade.
(SMZTO, 2012)
Os empresários estão decifrando a classe C, segmento da população que puxa o crescimento da economia.
“O consumidor quer preço baixo e qualidade”, diz Alberto Saraiva, proprietário da rede Habibi´s, que domina o mercado de comida árabe no Brasil. Introduzir no Brasil o mercado de esfihas surgiu a partir da constatação de que existe demanda para a sofisticação gastronômica de um produto que chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes árabes. O preço é um dos principais ingredientes de uma bem montada estratégia do empresário Alberto Saraiva, o proprietário da rede, para conquistar a classe C – uma camada da sociedade brasileira que gasta anualmente R$ 226 bilhões em compras e já representa 33% da população. Saraiva sabe agradar a esse pessoal como ninguém. Sua primeira incursão neste mundo começou há 20 anos com a inauguração da primeira loja Habib’s, hoje um império em fast-food. No ano passado, 150 milhões de consumidores estiveram nas 350 lojas do grupo e consumiram 600 milhões de suas esfihas, gerando um faturamento de R$ 1 bilhão.
Satisfazer a classe C, no entanto, não é fácil. Até porque ainda há muita discussão sobre quem seriam essas pessoas. Para classificá-las, o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, leva em conta os bens da família, a infra-estrutura da residência e a instrução do chefe da casa. Para simplificar, o mercado adotou como consenso considerar como parte deste grupo famílias com renda entre quatro e dez salários mínimos. É justamente por isso que o preço é uma das primeiras estratégias trabalhadas para quem quer crescer neste nicho.
(ISTOÉDINHEIRO, 2012)

DINÂMICA
            A dinâmica realizada em sala de aula consistiu na apresentação e venda de fichas de esfirra. O produto foi apresentado para a classe (o mercado consumidor), e de acordo com preço estabelecido pela equipe, foi-se observada a demanda.
 Foram estabelecidos 5 preços diferentes, descritos na tabela 1, a partir da qual extraiu-se a curva da demanda do produto no período referente ao dia 2 de abril, as 9:40 horas, na sala do curso de economia na UFAM.
 Escala da Demanda da Esfirra

PTS

PREÇO

QUANTIDADE


A


0,50

31

B


0,75

19

C


1,00

22

D


1,10

17

E


1,25

7



O valor inical proposto da esfirra foi de 0,50 centavos, onde se observou uma demanda de 31 pessoas interessadas no produto apresentado. No entanto, apesar das necessidades e desejos humanos serem ilimitados, os recursos são limitados, e como dispúnhamos apenas de 10 esfirras, criou-se a necessidade de aumentar o preço. Para o segundo valor proposto, de 0,75 centavos, observou-se uma redução na quantidade demandada para 19 pessoas interessadas na compra do produto. Ainda sem te alcançado o valor para equilibrar a oferta com a demanda, o preço subiu para 1 real, onde surpreendentemente a demanda aumentou para 22 pessoas, devido a excelente propaganda por parte do grupo. O preço novamente foi elevado, agora para 1,10 reais, notando-se uma queda da demanda para 17 pessoas. O lance final foi de 1,25 reais com a demanda de 7 pessoas, alcançando o objetivo da equipe e assim encerrando a venda do produto.
A partir dos valores obtidos com a dinâmica, ilustrados na Escala da demanda construiu-se um gráfico da curva de demanda, conforme ilustra a figura 3.
Figura 3- Gráfico da curva da demanda de fichas de Esfirras, na turma do 1 Período de Ciências Econômicas da UFAM de 2012, no período do dia 2 de abril, as 9:40 horas da manhã.