quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ARTIGO SOBRE ESFIRRAS (Trabalho de Introdução a Economia)

HISTÓRIA DA ESFIRRA
Conhecida como um prato típico árabe, a esfiha ou esfirra, foi desenvolvida na Síria e difundida pelo Líbano, e depois, para outros países de língua árabe e também no Ocidente. Sua massa tradicional é a mesma que a do pão, contudo, em decorrência da difusão do prato, a massa passou a ser preparada com outros ingredientes específicos de outras regiões. Em relação ao seu formato, a esfiha pode ser aberta (figura 1) ou fechada (figura 2). Existem diversas receitas de esfirra. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno, com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas. Depois de recheada, é assada ao forno.
A esfiha chegou ao Brasil com os imigrantes árabes (sírio-libaneses) entre os séculos XIX e XX e tornou-se extremamente popular.
(JORNAL ELETRÔNICO,
MERCADO
O brasileiro gastará, este ano de 2012, em média, até 30% de sua renda com alimentação fora de casa. Redes de franquia são as que mais investem nesse setor.
(GLOBO, 2012)
Em 2020, estima-se que este percentual chegará a 50%, e o setor de alimentação desponta como um dos segmentos mais garantidos de negócio. Comer fora de casa já deixou de ser uma ocasião especial para os brasileiros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atualmente neste ano de 2012, a população gasta 30% da receita destinada em alimentação familiar em refeições fora de seus lares. Nos Estados Unidos, este volume já atingiu 50%, fato que poderá ocorrer no Brasil em 2020.
Estes números se explicam pela ocorrência de alguns movimentos sociais e econômicos que se evidenciaram nas últimas décadas, como por exemplo, o ingresso da mulher no mercado de trabalho, e a elevação da massa salarial, tanto pelo aumento dos rendimentos, quanto pela expansão dos postos de emprego.
Por esta razão, os estabelecimentos comerciais que atuam nessa área, como padarias, lanchonetes, self-services, restaurantes e conveniências, estão se multiplicando em grande escala, o que resulta em um leque maior de opções para o consumidor. Vence a disputa pela preferência do cliente aquele que oferece o melhor custo/benefício, com qualidade e criatividade.
(SMZTO, 2012)
Os empresários estão decifrando a classe C, segmento da população que puxa o crescimento da economia.
“O consumidor quer preço baixo e qualidade”, diz Alberto Saraiva, proprietário da rede Habibi´s, que domina o mercado de comida árabe no Brasil. Introduzir no Brasil o mercado de esfihas surgiu a partir da constatação de que existe demanda para a sofisticação gastronômica de um produto que chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes árabes. O preço é um dos principais ingredientes de uma bem montada estratégia do empresário Alberto Saraiva, o proprietário da rede, para conquistar a classe C – uma camada da sociedade brasileira que gasta anualmente R$ 226 bilhões em compras e já representa 33% da população. Saraiva sabe agradar a esse pessoal como ninguém. Sua primeira incursão neste mundo começou há 20 anos com a inauguração da primeira loja Habib’s, hoje um império em fast-food. No ano passado, 150 milhões de consumidores estiveram nas 350 lojas do grupo e consumiram 600 milhões de suas esfihas, gerando um faturamento de R$ 1 bilhão.
Satisfazer a classe C, no entanto, não é fácil. Até porque ainda há muita discussão sobre quem seriam essas pessoas. Para classificá-las, o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, leva em conta os bens da família, a infra-estrutura da residência e a instrução do chefe da casa. Para simplificar, o mercado adotou como consenso considerar como parte deste grupo famílias com renda entre quatro e dez salários mínimos. É justamente por isso que o preço é uma das primeiras estratégias trabalhadas para quem quer crescer neste nicho.
(ISTOÉDINHEIRO, 2012)

DINÂMICA
            A dinâmica realizada em sala de aula consistiu na apresentação e venda de fichas de esfirra. O produto foi apresentado para a classe (o mercado consumidor), e de acordo com preço estabelecido pela equipe, foi-se observada a demanda.
 Foram estabelecidos 5 preços diferentes, descritos na tabela 1, a partir da qual extraiu-se a curva da demanda do produto no período referente ao dia 2 de abril, as 9:40 horas, na sala do curso de economia na UFAM.
 Escala da Demanda da Esfirra

PTS

PREÇO

QUANTIDADE


A


0,50

31

B


0,75

19

C


1,00

22

D


1,10

17

E


1,25

7



O valor inical proposto da esfirra foi de 0,50 centavos, onde se observou uma demanda de 31 pessoas interessadas no produto apresentado. No entanto, apesar das necessidades e desejos humanos serem ilimitados, os recursos são limitados, e como dispúnhamos apenas de 10 esfirras, criou-se a necessidade de aumentar o preço. Para o segundo valor proposto, de 0,75 centavos, observou-se uma redução na quantidade demandada para 19 pessoas interessadas na compra do produto. Ainda sem te alcançado o valor para equilibrar a oferta com a demanda, o preço subiu para 1 real, onde surpreendentemente a demanda aumentou para 22 pessoas, devido a excelente propaganda por parte do grupo. O preço novamente foi elevado, agora para 1,10 reais, notando-se uma queda da demanda para 17 pessoas. O lance final foi de 1,25 reais com a demanda de 7 pessoas, alcançando o objetivo da equipe e assim encerrando a venda do produto.
A partir dos valores obtidos com a dinâmica, ilustrados na Escala da demanda construiu-se um gráfico da curva de demanda, conforme ilustra a figura 3.
Figura 3- Gráfico da curva da demanda de fichas de Esfirras, na turma do 1 Período de Ciências Econômicas da UFAM de 2012, no período do dia 2 de abril, as 9:40 horas da manhã.

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